O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), declarou nesta quarta-feira (3/7) que o projeto de segurança pública elaborado pelo governo federal está “distante da realidade”. Para Caiado, a União não deve interferir na autonomia dos Estados para gerirem as suas próprias políticas de segurança.
Ele relatou que ainda não teve acesso ao texto, produzido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, mas manifestou preocupação com o que foi revelado pelo governo até o momento.
“Sinto muito, mas hoje está desconectado da realidade, considerando a segurança pública. O governo federal tem a iniciativa de coibir crimes que são de competência do governo federal. O que são, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, comércio de armas, tudo isso”, comentou Caiado aos jornalistas ao chegar ao Palácio do Planalto, onde participa do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025.
Para o governador, a iniciativa do governo federal deve investir em inteligência, cooperação internacional com países fronteiriços, tecnologia, como drones e satélites, e cooperação com forças estaduais. Segundo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governo quer ampliar a responsabilidade pela segurança pública, unificando as políticas que os estados devem seguir e ampliando as atribuições da Polícia Federal.
“Entrar no dia a dia da polícia em todas as realidades… Brasília precisa entender que não pode ditar regras. Ela não conhece a realidade do Amapá, de Goiás, do Maranhão, do Rio Grande do Sul. Cada um tem a sua realidade. Acho que realmente deixou a desejar, até onde eu sei, porque hoje tenho o estado mais seguro do país. Lá você terá conexão direta da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e de nossas forças de segurança. Aí está o modelo que tem que ser copiado”, disse Caiado.
Ontem (2), em entrevista ao Rádio Sociedade, em Salvador, Lula afirmou que deverá se reunir com Lewandowski em 15 dias. Ele ainda espera que haja resistência de alguns governadores. “Para que possamos fazer uma proposta de segurança pública sabendo que enfrentaremos a recusa de muitos governadores. Enfrentaremos a recusa de muitos governadores, porque muitos reclamam da segurança pública, mas não querem abrir mão do controle das polícias civil e militar. Quem já foi governador sabe que é muito difícil cuidar da segurança pública”, argumentou.
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