A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) não foi indiciada pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga a venda ilegal de joias que faziam parte do acervo presidencial no exterior.
Identificada inicialmente como a destinatária das joias que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria recebido do governo da Arábia Saudita, Michelle não foi indiciada por “ausência de provas” de que tinha conhecimento das negociações de venda, segundo informações do jornal O Globo.
As investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados começaram quando surgiu a notícia de que um ex-assessor do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque tentou entrar no Brasil com um conjunto de joias que deveria ser um presente para Michelle Bolsonaro.
Inicialmente, a ex-primeira-dama negou ter conhecimento do conjunto de joias. Porém, mais tarde ela acabou presumindo que um kit de joias masculino foi entregue no Palácio da Alvorada.
Sem pressa
De acordo com o jornal O Globoa Procuradoria-Geral da República (PGR) não deve ter pressa em analisar o relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.
Interlocutores do procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmam que é preciso examinar o caso com o devido cuidado e sem “percalços”.
A expectativa é que a conclusão do caso só seja apresentada em 2025. O objetivo é evitar acusações de tentativa de influência nas eleições municipais, que começam oficialmente no dia 16 de agosto, conforme calendário eleitoral definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). ).
Acusação
Na quinta-feira (7/4), a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 11 pessoas na investigação das joias. A operação investiga se Bolsonaro e ex-assessores se apropriaram indevidamente de joias milionárias dadas de presente quando ele era presidente do Brasil.
O ex-presidente foi indiciado por peculato (apropriação de bens públicos), associação criminosa e lavagem de dinheiro. Os demais são indiciados por associação criminosa, além de outros crimes.
Confira os indiciados:
- Bento Albuquerqueo ex-ministro de Minas e Energia de Bolsonaro, indiciado por peculato e associação criminosa;
- José Roberto Bueno Jr.ex-chefe de gabinete do Ministério de Minas e Energia, indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro;
- Júlio César Vieira Gomesauditor fiscal e ex-secretário da Receita, indiciado por peculato, associação criminosa, lavagem de dinheiro e direito administrativo;
- Marcelo da Silva Vieirachefe do escritório de Documentação Histórica da Presidência da República no governo Bolsonaro, indiciado por peculato e associação criminosa;
- Marcelo Costa Câmaraex-assessor de Bolsonaro, indiciado por lavagem de dinheiro;
- Marcos André dos Santos Soeiroex-assessor de Bento Albuquerque, indiciado por peculato e associação criminosa;
- Mauro César Barbosa CidTenente-coronel do Exército e ex-ajudante de campo de Bolsonaro, indiciado por peculato, associação criminosa e lavagem de dinheiro;
- Fabio Wajngarteno advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
- Frederico Wassefadvogado do ex-presidente, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
- Mauro César Lourena Cidgeneral reformado do Exército, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa;
- Osmar CrivelattiAssessor de Bolsonaro, indiciado por lavagem de dinheiro e associação criminosa.
O relatório final com as conclusões da investigação e detalhes sobre os indiciamentos será enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, relator do caso.
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