O senador Marcos Do Val (Podemos-ES) utilizou a rede social do Supremo Tribunal Federal (STF). Do Val alegou que Shor é “capataz” do magistrado e comete “violações à Constituição e aos direitos humanos dos brasileiros”.
“Shor tem invadido casas com mandados ilegais de busca e apreensão, apontado armas para o rosto de crianças e confiscado telefones celulares de crianças. Essas ações são desumanas e inaceitáveis, e estão sendo realizadas sob a falsa bandeira da Polícia Federal, quando na verdade são ordens diretas de Alexandre de Moraes, com a conivência desse delegado covarde”, escreveu o senador.
Hoje venho a público denunciar um grave problema que está a afectar a integridade da nossa nação e a segurança dos nossos cidadãos. Trata-se do delegado da Polícia Federal, Fábio Alvarez Shor, que já atuou como capataz do ministro Alexandre de Moraes, cometendo graves infrações… pic.twitter.com/vyp55c8oT9
—Marcos do Val (@marcosdoval) 14 de julho de 2024
Apesar das denúncias, Do Val não apresentou provas contra o delegado ou o ministro, mas disse que a postagem é um “desabafo” e uma “denúncia” de policiais federais “indignados” com as investigações sob o relatório de Moraes. Vale lembrar que o parlamentar é investigado por associação criminosa e tentativa de golpe.
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Junto com as acusações, o senador também publicou uma imagem do delegado com uma obra de arte de “procurado” no topo e a frase “Ele é o responsável por prender patriotas inocentes e fazer milhares de crianças chorarem pelos pais” abaixo da foto do delegado.
Repúdio
É a segunda vez neste mês que Do Val publica ataques contra autoridades. No início do mês, o senador afirmou que Moraes manipulou as eleições de 2022 para beneficiar o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, mais uma vez, ele não forneceu provas.
As alegações de Do Val foram repudiadas pelas associações policiais. A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) afirma estudar medidas judiciais contra o senador e declara apoio e solidariedade à autoridade policial atacada.
“Além de lamentáveis, os ataques desrespeitam a autonomia investigativa do Delegado, que se manifesta na conclusão do inquérito, que também está sujeita à análise do Ministério Público e à decisão final do tribunal competente, notadamente em relação a medidas cautelares”, escreveu a entidade.
*Estagiária sob supervisão de Andreia Castro
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