A Amazon anunciou, nesta quarta-feira (16), investimentos significativos em energia nuclear, juntando-se a outras gigantes da tecnologia que buscam a energia atômica para atender às altas demandas de energia elétrica da computação em nuvem e da inteligência artificial.
À medida que empresas como a Microsoft, a Amazon e a Google expandem rapidamente as capacidades dos seus centros de dados globais, procuram ativamente novas fontes de eletricidade.
A Amazon assinou três acordos para apoiar o desenvolvimento de pequenos reatores modulares (SMRs), que são mais compactos e potencialmente mais fáceis de implantar do que os reatores tradicionais.
A tecnologia ainda está em fase inicial e carece de aprovação regulatória, levantando dúvidas sobre os prazos de implementação.
“Uma das maneiras mais rápidas de responder às mudanças climáticas é fazer a transição de nossas sociedades para fontes de energia livres de carbono, e a energia nuclear é livre de carbono e capaz de escalar, e é por isso que é uma importante área de investimento para a Amazônia”, disse Matt Garman, diretor executivo da Amazon Web Services (AWS), a plataforma de computação em nuvem da gigante do varejo.
As novas parcerias da Amazon incluem a colaboração com a Energy Northwest para desenvolver quatro SMRs avançados no estado de Washington, gerando potencialmente até 960 megawatts até o início da década de 2030.
A empresa também está investindo US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões a preços atuais) na X-energy, líder no desenvolvimento de SMR, para apoiar mais de 5 gigawatts de novos projetos de base nuclear.
Além disso, a Amazon está se unindo à Dominion Energy para explorar um projeto SMR próximo à usina nuclear North Anna, perto da Virgínia, com o objetivo de adicionar pelo menos 300 MW de energia para atender aos aumentos projetados na demanda.
A Virgínia do Norte, um ponto de intersecção global da Internet, está a registar um crescimento sem precedentes na procura de electricidade devido à expansão dos centros de dados. A Dominion Energy informou que novas usinas térmicas a gás natural podem ser necessárias, apesar dos compromissos de descarbonizar a matriz energética do estado até 2045.
Mas a crescente necessidade de geração de energia a partir de combustíveis fósseis para alimentar os centros de dados entra em conflito com as ambições ambientais dos gigantes tecnológicos, que apregoam a sua capacidade de obter a energia necessária para a IA sem comprometer as suas credenciais verdes.
Recentemente, o Google assinou um acordo com a Kairos Power para obter eletricidade gerada pela SMR, enquanto a Microsoft planeja usar a energia da usina nuclear reativada de Three Mile Island.
A Amazon também anunciou planos para estabelecer um grande data center perto de uma usina nuclear de 40 anos na Pensilvânia.
De acordo com o banco Goldman Sachs, a procura de energia dos data centers deverá crescer 160% até 2030, com a IA a representar cerca de 19% da procura de energia nos data centers até 2028.
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