Enquanto a tripulação da espaçonave Starliner da Boeing recebia a notícia de que passaria mais alguns dias “presos” no espaço, os chineses por trás da missão Chang’e 6 abriram a cápsula contendo amostras trazidas da Lua.
Além disso, uma tempestade solar atingiu a Terra, atingindo intensidade classificada como “severa”, surpreendendo os cientistas que esperavam um evento menor. Finalmente, um asteróide gigante passou tão perto da Terra que se tornou visível no céu noturno.
Confira essas e outras novidades que foram destaques da semana.
Astronautas “presos” no espaço
O retorno da cápsula Starliner à Terra foi adiado para julho, conforme anunciado pela NASA e pela Boeing, devido à necessidade de coletar mais dados sobre problemas nos propulsores da espaçonave e vazamentos de hélio.
Os astronautas Barry Wilmore e Sunita Williams estão “presos” na Estação Espacial Internacional (ISS) desde o dia 5 de junho, aguardando a liberação do seu voo de retorno que estava inicialmente previsto para 14 de junho. Eles já estão no espaço há mais de 20 dias.
Amostras do outro lado da Lua
Na terça-feira (25), às 3h06 no horário de Brasília, a missão chinesa Chang’e 6 retornou à Terra com amostras coletadas do outro lado da Lua. O desembarque ocorreu na Mongólia Interior, no norte da China.
No dia seguinte, a cápsula foi inaugurada em Pequim, mas os detalhes das amostras ainda não foram divulgados ao público. Agora, a China se tornou o primeiro país a coletar amostras da face lunar que está sempre “escondida” dos observadores na Terra.
A severa tempestade solar
Uma tempestade geomagnética classificada como “severa” ocorreu depois que uma ejeção de massa coronal (CME) atingiu a atmosfera da Terra. O evento começou na manhã desta sexta-feira (28).
Especialistas em clima espacial ficaram surpresos porque esperavam uma tempestade de classe G1, ou seja, fraca. Um dos fatores que pode ter influenciado foi a velocidade do vento solar de 500 km/s, acima dos 400 km/s previstos.
Asteróides passando pela Terra
Dois grandes e enormes asteróides passaram pelo nosso planeta. Um deles é o 2011 UL21, medindo 2,3 km de diâmetro, maior que 99% dos objetos próximos à Terra e classificado como Asteroide Potencialmente Perigoso (PHA). A sua maior aproximação foi equivalente a 17 vezes a distância entre a Terra e a Lua.
O segundo asteroide chegou muito mais perto, pouco mais da metade da distância Terra-Lua. Isso foi suficiente para observadores com um par de binóculos simples observá-lo no céu da manhã.
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