O ano de 2024 teve o junho mais quente da história, segundo o programa climático europeu Copernicus. Na verdade, Junho tornou-se o 13º mês consecutivo a bater o recorde de temperatura global quando comparado com o mesmo período dos anos anteriores. Além disso, é o 12º mês consecutivo que registamos uma temperatura 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, em média, medidos a partir da superfície do ar.
Em nota divulgada pela agência, estima-se que julho não volte a bater o recorde, mas mesmo neste caso a situação climática continua grave. Para refrescar a memória, 1,5°C acima dos níveis pré-industriais simboliza o limite de aquecimento que a maioria dos países concordou em atingir no Acordo de Paris em 2015.
Isto significa tomar medidas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e controlar a situação climática caso a temperatura global exceda esta média. Embora esta faixa só seja ultrapassada quando o aquecimento médio continuar por 20 ou 30 anos, a sua continuação por meses já é simbólica. Vale lembrar que os dados são do Copernicus, portanto dados de outras agências, como a NASA, podem chegar a conclusões diferentes.
Registros mensais de temperatura
Em junho deste ano, a temperatura média do planeta atingiu 16,66°C, ou seja, 0,67°C acima da média do mês dos últimos 30 anos. O recorde anterior para o junho mais quente foi do ano passado, 0,14°C mais frio que o mesmo mês deste ano. É o terceiro mês mais quente alguma vez registado pelo Copernicus, atrás apenas de Julho e Agosto de 2023. A agência mantém registos climáticos desde 1940.
Segundo a organização, não se trata de uma mera quebra de recordes, mas sim de aumentos significativos nos últimos 13 meses. Várias regiões do mundo sentiram o impacto do calor, desde o Norte de África, Brasil e Médio Oriente até ao México, Estados Unidos, Canadá, Sibéria e oeste da Antártida. No Paquistão, por exemplo, centenas de pessoas foram vítimas de insolação, sofrendo temperaturas de até 47°C.
Os oceanos do mundo também estão muito quentes – Junho foi o 15º mês consecutivo com um aquecimento recorde nos mares, à medida que as massas de água absorvem o calor das alterações climáticas. Eles demoram tanto para aquecer quanto para esfriar.
Entre os responsáveis pelo calor está o El Niño, que durou até o mês passado deste ano e foi especialmente forte, segundo cientistas. O fenómeno provém do aquecimento do Oceano Pacífico central, e o seu homólogo, La Niña, do seu arrefecimento. Com o calor, 2024 pode quebrar o recorde de 2023 como o ano mais quente da história, mas ainda falta cerca de metade do ano para chegar lá.
Fonte: Copernicus ECMWF
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