Acordei hoje pensando em como a atividade turística pode promover comportamentos voltados à sustentabilidade, utilizando a simplicidade nas práticas e promovendo maior competitividade no mercado, gerando mais oportunidades e contribuindo para um mundo socialmente mais justo!
Depois de ter tido a oportunidade de vivenciar a virada do século 20 para o século 21, de ter visto o nascimento da internet e de conviver com o incrível avanço da agilidade da informação, encontro-me em uma fase da vida que me permite refletir sobre diferentes coisas e Agora com este canal de comunicação, também posso expressar meus pensamentos e impressões sobre determinados assuntos atuais de forma mais ampla.
Grande parte da minha vida profissional me dediquei ao refinamento técnico das melhores práticas para pensar o turismo de forma eficiente, eficaz e acessível a todos os segmentos sociais e aplicável em qualquer território que opte por trabalhar seriamente com este setor comercial.
Tivemos resultados significativos em muitas iniciativas e quando avaliamos porque tivemos sucesso, percebemos que grande parte das estratégias que utilizamos eram baseadas na simplicidade e só fazíamos o que era solicitado e o que precisava ser feito, sem inventar muitos nomes, formas e símbolos, o que inevitavelmente dificultaria o entendimento dos integrantes da cadeia produtiva e principalmente do turista, que era nosso foco principal, afinal o que queríamos mesmo era garantir o aumento do fluxo nas praças trabalhadas e o desenvolvimento humano dos impactados comunidades.
Complexidade desnecessária
A atividade turística, trabalhada como atividade económica, tem sido, ao longo dos anos, considerada uma boa opção para a dinamização económica de muitos municípios e regiões, pois a variedade de atividades geradas promove efetivamente a diversificação da economia em vários sentidos.
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Porém, o que me prende e me deixa bastante pensativo, é a necessidade que o mundo contemporâneo tem de inventar nomenclaturas, siglas, modalidades, formatos e “mimimis”, criando uma série de aspectos, muitas vezes desnecessários, que acabam por criar confusão na cabeça dos empresários, dos prestadores de serviços e principalmente dos utilizadores, consumidores finais dos produtos turísticos.
Foi tão simples, bastando observar se a atividade turística era ofertada “ordenada ou desordenada” e caso fossem observados transtornos, eles eram trabalhados e resolvidos de forma eficiente, silenciosa e sem deixar ninguém com sentimento de medo ou culpa por eventualmente estar fora do circuito. moda, com nomenclaturas da moda, afinal ninguém, em sã consciência, erra de propósito!
Foi tudo uma questão de orientação e adaptação a padrões e regras de melhores práticas em todas as áreas.
Mas podem ser necessárias mudanças para proporcionar visibilidade
É claro que a evolução dos tempos acaba interferindo no comportamento humano. Naturalmente, por uma série de fatores, o mundo modernizado melhorou e questões muito importantes, que já existiam, ganharam novos “apelidos”, que deram mais foco, mais critérios e mais ênfase à sua oferta ao mercado mais amplo.
Um exemplo disso é o “turismo sustentável”, terminologia que nasceu com o objetivo de atender, de uma só vez, às expectativas dos turistas, mas principalmente às necessidades das comunidades onde ocorrerá o fluxo, afinal, tem um factor importante no processo e no sucesso da economia em expansão, é a possibilidade de garantir a maior perpetuidade desses determinados produtos.
São esses cuidados que os tornam sustentáveis, como podemos utilizá-los hoje, conscientes e sensíveis para que no futuro outros também possam utilizá-los.
O comportamento dos turistas mudou
Hoje em dia, de facto, não pagamos como turistas pelos produtos que escolhemos, puros e simples. Positivamente condicionado às práticas sustentáveis, hoje devemos ter foco e valor, além do impacto econômico que o turismo promoverá nas diferentes práticas, mas também focar no impacto social e principalmente ambiental que determinadas atividades turísticas podem causar nos destinos escolhidos para exploração .
Ou seja, em termos de conceito e comportamento, o “sustentável” aparece como agente de evolução, de educação e ainda mais de humanidade, afinal, o turismo sustentável é um formato onde todos contribuem de alguma forma, minimizando os impactos negativos ao planeta. O vencedor é a humanidade como um todo, se possível, visando qualidade de vida.
O que me deixa sensível é que, muitas vezes, o turista ou simplesmente o consumidor, se vê encurralado e acaba não se dando o direito de explorar determinados destinos, por medo de não saber aproveitar, como o mercado determina, toda a oferta que Eles têm. oferta de roteiros e equipamentos.
A era ESG
A atenção a práticas mais sustentáveis também no turismo surgiu na penúltima década do século XX. Naquela época, a atenção à preservação do meio ambiente ganhou mais força e os danos que o uso desordenado de alguns destinos urbanos, naturais e de lazer causaram, foram importantes para que o mundo também voltasse os olhos para os impactos que o turismo promoveu nas comunidades onde o fluxo ocorreu.
Não demorou muito para que a Organização Mundial do Turismo desse mais visibilidade às ações sustentáveis, com mais valor e mais pragmatismo para o desenvolvimento económico e social. No fundo, no fundo, era hora de pensar em um comportamento global mais competente e cuidadoso com a nossa riqueza, aliás, foi aí que iniciamos a era ESG.
Se conseguirmos domar todo o rol de recursos em torno das práticas turísticas, certamente contribuiremos com a economia, a promoção social e a preservação ambiental, consequentemente, com todo esse processo.
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Na verdade, já passou da hora, já não nos é possível não ter em conta a organização dos negócios em torno da oferta turística. O turismo praticado de forma desordenada, promove a finitude dos recursos naturais, interfere na identidade cultural dos ambientes e impossibilita a igualdade social, devemos reagir sempre!
Neste sentido, pensar o turismo de forma sustentável é uma forma eficaz de reagir a estas práticas desordenadas e garantir maior eficiência económica, equilíbrio social e parcimónia com a utilização dos recursos ambientais.
Estas práticas sustentáveis no ambiente turístico, centradas no fortalecimento da atividade turística, orientam para uma evolução a longo prazo, assente na garantia da permanência das raízes e identidades culturais das comunidades e na garantia da preservação ambiental.
Parece óbvio, não é? Mas não é verdade! Ainda há muita gente estranha, fantasiada de turista, que não é sensível a tudo isso.
A educação impacta diretamente o futuro do turismo
Na verdade, oferecer uma boa base educacional em todo o território nacional pode contribuir muito para um futuro mais inteligente e digno para a humanidade. Ainda há muitas pessoas que estão literalmente alienadas, socialmente falando.
No fundo, nada melhor do que aventurar-se na circulação sustentável, entre amigos, descobrindo lugares, pessoas, culturas, atrativos e recursos naturais, respeitando as tradições locais e compreendendo a importância e o valor das pessoas que ali residem e vivem. .
Participei recentemente do Festival Pastel de Angu na minha cidade natal, onde um ícone da gastronomia local, o Pastel de Angu, teve seu modo de fazer, preservado em virtude de ser registrado como bem intangível e em torno dessa riqueza, todo um conjunto cultural e desenvolveu-se o movimento turístico, agregando valor cultural, promovendo a economia dos produtos e serviços turísticos da cidade, bem como garantindo, aos olhos dos milhares de turistas que compareceram ao evento, o protagonismo das comunidades locais e sua trajetória histórica.
São estas iniciativas que suscitam a compreensão e a sensibilização dos turistas para a importância da preservação dos valores culturais, preservando as riquezas ambientais, os lugares, os saberes e os sabores de cada parte do mundo.
Espero sinceramente que com esta reflexão de hoje tenha conseguido provocar a sua reflexão e até uma autoanálise sobre como você tem se comportado como turista.
Será que, apesar de ter conhecimento sobre o comportamento ESG, você tem praticado todos os preceitos desse quadro de práticas que visam a preservação do meio ambiente, cuidando cada vez mais da sociedade e sendo transparente em todas as suas ações?
Queira Deus que sim, afinal fazer parte de um mundo sustentável exige que aceitemos e tomemos ações que contribuam para minimizar os impactos ambientais e alcançar um mundo mais justo, mais sincero e mais equilibrado.
Até a próxima.
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