Na semana passada falamos sobre as mudanças climáticas e seus impactos, como um cenário preocupante, especialmente pelas reações severas, com as quais a natureza nos tem transmitido inúmeras e importantes mensagens. Todos somos responsáveis por uma reação capaz de minimizar o aumento dos desastres climáticos.
No texto da semana passada comentei brevemente os ODS, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que tratam dos principais desafios enfrentados ao redor do mundo.
No total são 17 objetivos, bastante ousados, na maioria das vezes conversam entre si e nos apresentam, de forma muito clara, uma lista de 169 objetivos de ação globais.
Essas metas norteiam a melhoria do cenário mundial e também do cenário brasileiro, desde que haja comprometimento, senão de toda a população, mas de grande parte da população e principalmente dos líderes mundiais, enfatizando o papel dos líderes políticos.
ODS 13
No texto de hoje, me aterei ao ODS número 13, que trata exatamente da ação contra as mudanças climáticas globais e apresentarei brevemente as metas globais e as metas para o Brasil nesta seção dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Vale reforçar que o ODS 13 enfatiza a necessidade de adoção de medidas emergenciais, que contribuam para frear as mudanças climáticas, que afetam inevitavelmente todo o planeta.
No Brasil, assistimos recentemente, todos perplexos, ao horror e à violência das enchentes desproporcionais que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, paralisando praticamente todo o estado, que permaneceu inerte, sem reação imediata, lamentando aquela mensagem contundente da natureza.
Atualmente, a imprensa tem anunciado um mês de outubro praticamente sem chuva e com temperaturas que ultrapassarão os 40 graus, em grande parte do território nacional. Há água e eletricidade para suportar esse calor.
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Como destaquei no texto da semana passada, existem estudos científicos que se dedicaram às questões climáticas e que apresentam dados que comprovam a responsabilidade das pessoas em relação ao aquecimento global nos últimos 200 anos.
Consciência necessária
É hora de pensar em soluções estratégicas para colaborar com as mudanças necessárias. Precisamos educar mais, conscientizar a população e apresentar caminhos plausíveis e viáveis para ações que transformem o clima para melhor.
Precisamos de líderes e autoridades governamentais mais preparadas e que se dediquem a estas causas, sem esquecer o papel fundamental e colaborativo da sociedade civil, caso contrário, passaremos décadas reagindo às nuances da natureza e lembrando sempre que somos resilientes e capazes de nos adaptar às fenômenos climáticos, cada vez mais feios.
Calma gente, podemos e devemos reagir.
É também urgente melhorar os processos de sensibilização escolar sobre estes temas, para delinear ações que capacitem e aumentem a capacidade do ser humano e dos seus ambientes institucionais, que de facto contribuam para ações de mitigação e redução de impactos. Precisamos estar alertas o tempo todo.
Às vezes fica até chato repetir formas de contribuição, como a economia de energia, a prática muito fácil da coleta seletiva de lixo, conversar mais com nossos familiares e vizinhos para propagar a inserção dessas rotinas na vida da nossa comunidade. O fato é que todos precisamos fazer a nossa parte, por menores que sejam os formatos de colaboração.
Os ODS foram concebidos para permitir o cumprimento dos acordos celebrados na Agenda 2030 da ONU e o ODS 13 corresponde ao combate às alterações climáticas. Nada mais é do que tomar medidas de emergência para combater as alterações climáticas e os seus impactos na Terra.
Conheça os objetivos

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com as suas 17 caixas, apresentam, como já mencionado, 169 objetivos de ação globais. Estas metas podem ser finalísticas, que são aquelas cujo objeto contribui diretamente para a concretização do objetivo específico e existem também metas de implementação, que segundo o documento da Agenda 2030, dizem respeito a recursos humanos, financeiros, tecnológicos e de governação.
Tudo isso acontece por meio de atuação institucional, com ferramentas no âmbito da legislação, planos especiais e direcionados, políticas públicas bem aplicadas, programas comunitários, entre outras formas de atuação.
O importante é que, seja qual for a forma de atuação, o foco esteja sempre no alcance dos ODS na sua totalidade, que é o cenário ideal. Difícil, mas ideal.
Os 5 objetivos do ODS 13
O ODS 13, que propõe ações contra as mudanças climáticas globais, apresenta basicamente 5 metas e como falei acima, cada uma das metas foi pensada de forma global e alguns estudiosos e acadêmicos, com base nas metas globais, estabeleceram metas para o Brasil, trazendo maior clareza e muitas vezes mais subtileza na sua implementação. Veja abaixo.
Meta 13.1
A Meta 13.1 das Nações Unidas propõe “Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação aos riscos relacionados com o clima e às catástrofes naturais em todos os países”. Já a Meta Brasil propõe “Aumentar a resiliência e a capacidade de adaptação aos riscos e impactos resultantes das alterações climáticas e dos desastres naturais”.
Meta 13.2
A Meta 13.2 das Nações Unidas propõe “Integrar as medidas relativas às alterações climáticas nas políticas, estratégias e planeamento nacionais”, Meta Brasil propõe “Integrar a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC) nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais”, trazendo o foco inteiramente para o nosso território, afinal todos podemos contribuir para esse alcance.
Meta 13.3
A Meta 13.3 das Nações Unidas propõe “Melhorar a educação, aumentar a sensibilização e a capacidade humana e institucional na mitigação climática global, adaptação, redução do impacto e alerta precoce das alterações climáticas. Meta Brasil, “Melhorar a educação, aumentar a sensibilização e a capacidade humana e institucional sobre as alterações climáticas, seus riscos, mitigação, adaptação, impactos e alerta precoce”.
Meta 13.4
A Meta 13.4 das Nações Unidas propõe: “Implementar o compromisso assumido pelos países desenvolvidos partes na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas com o objectivo de mobilizar conjuntamente 100 mil milhões de dólares por ano até 2020, de todas as fontes, para satisfazer as necessidades dos países em desenvolvimento, no contexto de acções de mitigação significativas. e transparência na implementação; e operacionalizar plenamente o Fundo Verde para o Clima, através da sua capitalização, o mais rapidamente possível”. Para o Brasil, os estudiosos entenderam que essa meta não seria aplicável.
Meta 13,5
Finalmente, a Meta 13.5 das Nações Unidas propõe “Promover mecanismos para o desenvolvimento de capacidades para o planeamento e gestão eficaz relacionados com as alterações climáticas nos países menos desenvolvidos, nomeadamente com enfoque nas mulheres, nos jovens, nas comunidades locais e marginalizadas.” e a Meta Brasil propõe “Estimular a expansão da cooperação internacional nas suas dimensões tecnológica e educacional, visando fortalecer as capacidades de planeamento relacionadas com as alterações climáticas e de gestão eficaz, nos países menos desenvolvidos, incluindo com foco nas mulheres, nos jovens, nas comunidades locais e marginalizadas”.
Eles perceberam que os objetivos da ONU estão sempre com uma visão global, mas que é importante e necessário focar no objetivo adaptado ao Brasil, já que este assunto é de interesse global, mas as ações e reações precisam ser locais e todos os brasileiros devem contribuir de alguma forma.
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Naturalmente, o texto de hoje propõe a sensibilização para este grave problema, mas todos sabemos que quando são apresentados os Objectivos, juntamente com eles são apresentados indicadores e até propostas algumas acções para enfrentar directamente determinados problemas.
Indicadores
Os objetivos do ODS 13, aqui, de forma extremamente generalizada, consideram alguns indicadores muito simples e muito interessantes, que temos visto muitas vezes, mas não damos importância, como o número de mortes, de pessoas desaparecidas e de pessoas diretamente afetadas por desastres naturais, ou seja, a quantidade de países que adotam medidas para reduzir riscos e que não ficam apenas no discurso.
O número de países que estabelecem ou operacionalizam políticas, estratégias e planos integrados que aumentam a sua capacidade de reacção.
Indicadores, que consideram o nível de emissões de gases causadores do chamado efeito estufa, ou mesmo o volume de investimentos em infraestrutura e energia eficiente no setor de transportes e pasmem, que levam em conta áreas de pastagens degradadas e assim por diante.
Eles percebem que as Metas realmente precisam ser estabelecidas! Mas, mais importante que isso, é observar o óbvio, as fontes dos problemas, o espaço que apresenta reações nocivas e os sintomas e sinais que a natureza nos apresenta o tempo todo e que infelizmente tendemos a desconsiderar e pensar que é um “problema”. do poder público”.
É meu povo, precisamos ficar alertas. Ore e observe!! Estou muito preocupado com tudo isso, afinal sou geógrafo e o princípio básico da geografia é estudar a terra e se ela está morrendo isso me angustia muito, afinal preciso dela para sobreviver.
Consequências das mudanças climáticas
As mudanças climáticas prejudicam cadeias produtivas inteiras. Além das plantações, vejam o impacto negativo do maior aeroporto do Rio Grande do Sul fechado por mais de um mês porque foi literalmente alagado pelas enchentes!
Danos ao turismo, a quem precisa da cultura e da cadeia de serviços turísticos para sua sobrevivência, aos setores de transportes, que ficaram paralisados, à hotelaria, alimentação e bebidas, todos paralisados pelas mensagens naturais que foram dadas no Rio Grande do Sul e perceba que este é apenas um exemplo dos milhares de impactos negativos que ocorrem em todo o mundo.
Sim, é preciso reagir e você está convidado a se aprofundar um pouco mais nos 17 ODS propostos pela Agenda 2030! Já estamos em 2024, até 2030, ainda dá tempo de fazer muita coisa.
Você está disposto? Espero que sim e comece a agir na sua casa, no seu bairro, no seu município. Não podemos ficar parados.
Até a próxima.
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