A Patagônia é um dos destinos mais fascinantes e remotos do mundo, atraindo viajantes em busca de paisagens deslumbrantes, aventuras ao ar livre e uma profunda conexão com a natureza.
Porém, muitos turistas cometem erros comuns que podem comprometer a experiência. Jefferson Gonzalez, CEO da Experiência Patagônia e embaixadora do destino no Brasil, compartilha dicas valiosas para garantir uma viagem inesquecível e sem complicações.
Falta de planejamento antecipado
A Patagônia exige um planejamento detalhado, principalmente durante o alto verão, que vai de outubro a março, e o inverno, de julho a agosto. Muitos turistas tendem a deixar a organização da viagem para a última hora, o que pode resultar na indisponibilidade de bons hotéis nas respectivas categorias, dos passeios mais procurados, dos melhores recepcionistas e de guias com licenças oficiais do Parque. Segundo Gonzalez, “o ideal é começar a planejar com pelo menos seis meses de antecedência”.
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Subestimando as condições climáticas
O clima na Patagônia é um tema que merece atenção especial. Muita gente acredita que a região é sempre fria, cheia de gelo e neve, com temperaturas extremas semelhantes às do extremo norte do planeta.
Porém, poucos sabem que Ushuaia, a famosa “cidade no fim do mundo”, está localizada em latitude semelhante a cidades como Michigan, Liverpool e Dublin. Isto significa que as temperaturas não são tão severas como se poderia imaginar em comparação com países mais ao norte, como Canadá, Islândia e Noruega.
Além disso, o frio na Patagônia tem características próprias. É percebido de forma diferente, não causando aquela sensação de “frio nos ossos” mesmo quando estamos bem vestidos. Na verdade, muitos viajantes relatam que o frio patagônico pode até ser agradável quando vestidos adequadamente. “Ao longo de 14 anos organizando viagens para brasileiros, nunca ouvi ninguém dizer: ‘Tive muito frio lá’”.
Outro aspecto importante é a imprevisibilidade do clima. Durante o verão os ventos são intensos e não é surpresa que uma das capas da National Geographic descreva a região como “Patagônia, a Terra do Vento”. Uma frase clássica resume bem a experiência: “Na Patagônia, você pode vivenciar as quatro estações em um único dia”.
Gonzalez orienta que os viajantes estejam sempre preparados para enfrentar o frio, o vento e a chuva. Roupas térmicas, jaquetas impermeáveis e acessórios como luvas e chapéus são essenciais. É fundamental optar por vestuário técnico adequado a climas extremos; Jaquetas comuns e sapatos inadequados devem ser deixados no Brasil. Além disso, o uso de protetor solar e óculos escuros é imprescindível devido aos altos níveis de radiação UV na região.
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Não considerando as grandes distâncias entre destinos
A Patagônia é uma região imensa, maior que sete países europeus juntos, cobrindo mais de 1 milhão de km². Muitos viajantes acreditam que podem explorar grande parte da Patagônia em uma única viagem. “Algumas pessoas subestimam as distâncias e acabam não aproveitando a experiência”, observa Jefferson.
Para otimizar sua viagem, ele sugere planejar roteiros que abranjam diferentes regiões ao longo do tempo, focando em áreas específicas a cada visita. Embora muitos queiram conhecer a Patagônia argentina e chilena em uma única viagem, é aconselhável fazê-lo separadamente. Ambas as regiões são deslumbrantes e oferecem atrações únicas que merecem ser exploradas com lazer.
Erros em trilhas e passeios
Ao explorar os parques nacionais Torres del Paine, no Chile, e Los Glaciares, na Argentina, é fundamental seguir as instruções dos guias e respeitar as condições da trilha. “Muitos turistas ignoram os níveis de dificuldade das trilhas e acabam se colocando em risco. Ter o apoio de um guia especializado é fundamental para uma experiência segura em locais onde as trilhas não são fáceis e a sinalização pode ser insuficiente”, alerta Gonzalez.
Ele ainda enfatiza: “Nunca saia das trilhas demarcadas; a maioria dos acidentes resulta desta atitude irresponsável de alguns viajantes.” Outro erro grave é colocar fogo em papel higiênico ou cozinhar em locais inadequados durante caminhadas ou acampamentos nos parques da Patagônia. Estas ações não só colocam em risco a segurança dos viajantes, mas também prejudicam o ambiente.
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Ignorando regras de preservação ambiental
A Patagônia é um território de ecossistemas delicados e únicos, onde a preservação ambiental é fundamental. É fundamental que todos os visitantes respeitem as diretrizes estabelecidas para proteger esta região.
“Os viajantes devem retornar aos seus hotéis com todos os resíduos gerados durante os passeios e evitar a coleta de itens naturais nos parques nacionais”, explica Gonzalez.
Viagens autoguiadas de esportes de aventura
Para atividades como trekking, caminhadas, canoagem, mountain bike e escalada, a presença de guias experientes é imprescindível. Jefferson Gonzalez destaca: “participar dessas atividades sem orientação profissional pode resultar em acidentes. A presença de um guia não só aumenta a segurança, mas também enriquece a experiência.”
Importância da orientação profissional
Os viajantes devem ficar atentos às instruções fornecidas pelos guias no início de cada atividade, pois cada uma possui características e riscos específicos. É importante lembrar que qualquer atividade na Patagônia está longe de ser um hospital de acesso rápido.
Dicas para uma aventura segura
- Viaje sempre com guia: Experiência e conhecimento local são essenciais para garantir sua segurança.
- Ouça as instruções: Preste atenção às instruções dos guias para evitar situações perigosas.
- Tenha um seguro viagem: Nunca viaje para a Patagônia sem um bom seguro; A segurança deve ser sempre a prioridade.
Com vasta experiência na região, Jefferson Gonzalez e sua equipe Patagonia Experience estão prontos para guiar os viajantes pelo “Fim do Mundo”, garantindo que cada visita à Patagônia seja inesquecível e livre de erros que possam comprometer a aventura. Prepare-se para explorar esta maravilha natural com segurança e confiança!
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