A EmbraturLab promoverá, no dia 1º de novembro, na Arena Gamer da Nave doconhecimento, no Engenhão, a competição premia “O Brasil é para o jogo”. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, os presidentes da Embratur, Marcelo Freixo, e da Associação Brasileira de Desenvolvedores de Jogos Eletrônicos (Abragames), Rodrigo Terra, e a secretária de Ciência e Tecnologia do Rio, Thereza Paiva, anunciarão os vencedores entre os 10 jogos finalistas que tiveram como destaque o Brasil e sua diversidade cultural.
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“A ideia desse prêmio é incentivar o desenvolvimento de jogos digitais que tenham nossos bens culturais como tema de suas narrativas. Foram selecionadas duas categorias: Jogos com potencial de Promoção do Destino Turístico e Jogos de Envolvimento com uma Experiência Turística ou Cultural específica. Na primeira, foram escolhidos aqueles que divulgam destinos turísticos e fornecem informações sobre a cultura local. No segundo, foram soluções que envolvem os turistas com experiências culturais imersivas através da geolocalização”, explicou Marcelo Freixo.
Além da premiação em dinheiro, os selecionados também serão divulgados em eventos internacionais da Embratur: em feiras internacionais, por exemplo, haverá tablets e consoles para que os visitantes possam conhecer um pouco do Brasil com o joystick nas mãos.
O presidente da Abragames, Rodrigo Terra, comemorou a parceria com a Embratur e agradeceu à prefeitura do Rio pelo apoio para o sucesso do concurso. A premiação contará com a participação de estudantes de turismo da FAETEC, estudantes de programação e criação de jogos da Nave do Conhecimento e atletas de eSports que treinam na Arena.
“A parceria com a Embratur é fundamental para expandir e consolidar o Brasil como potência cultural e turística, apresentando nossas histórias, nossas paisagens, nossos talentos e nossa criatividade por meio de jogos. O Brasil Tá Pra Game é o início deste trabalho inovador que visa reconhecer os jogos eletrônicos que promovem a rica cultura brasileira e valorizam a indústria digital nacional, aproximando o setor de turismo de um dos maiores mercados de todo o planeta”, disse Terra.
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A disputa teve 51 jogos inscritos, sendo dez selecionados para a grande final. Entre os inscritos, tivemos estúdios desenvolvedores do Rio de Janeiro, Bahia, São Paulo, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Ceará, Rio Grande do Sul, Maranhão, Espírito Santo, Distrito Federal e Minas Gerais.
“O resultado foi incrível. Um dos jogos apresentou a cultura do sertão baiano com trilha sonora e personagens incríveis. Outra você interagiu, por meio de realidade virtual, com Aleijadinho e as cidades históricas de Minas. Um terceiro sobre Encantaria Maranhão. O que tenho a dizer é que esta competição foi um sucesso”, comemorou Freixo.
“A produção de games vive um forte crescimento em todo o mundo e o Rio de Janeiro está pronto para aumentar sua participação neste mercado. A inclusão digital, o uso de tecnologias de realidade aumentada e inteligência artificial já acontecem nas Naves do Conhecimento e a Arena Gamer está preparada para receber mais eventos como O Brasil Tá Pra Game, que estimulam e dão visibilidade à produção nacional de jogos digitais” , afirma Thereza Paiva, secretária municipal de Ciência e Tecnologia.
“O Rio de Janeiro entende o potencial social e econômico dos games. Exemplo disso é a primeira arena gamer pública do país, uma iniciativa da Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, em parceria com a Coordenadoria de Jogos e e-Sports, da Secretaria da Casa Civil. A arena já é referência nacional e tem a satisfação de receber o prêmio da Embratur. Estamos com a agenda lotada até janeiro, o que mostra a demanda que estamos atendendo do mercado, inclusive estrangeiro, e também com alta demanda de jovens interessados no setor. Já podemos dizer que o Rio hoje é referência no país quando o assunto é atenção do governo aos games”, afirma Chandy Teixeira, coordenador de Games e Esports.
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A indústria de Jogos Digitais no mundo e no Brasil
A indústria já ocupa a segunda posição entre os negócios de entretenimento no mundo, atrás apenas do segmento de conteúdo televisivo. Até 2028, espera-se um crescimento ainda maior, de cerca de 376 mil milhões de dólares, refletindo a trajetória robusta desta indústria.
Esta é uma Indústria relativamente recente, com grande potencial económico e geradora de impactos: os jogos digitais introduzem novas tecnologias e inovações noutros setores da economia, como o turismo.
Fatores de crescimento: popularização do uso de celulares e aumento da velocidade de conexão à internet, democratizando o acesso aos jogos digitais em todo o mundo. Além disso, o crescimento dos e-Sports acompanhado das tecnologias de realidade virtual e realidade aumentada. Os jogos móveis serão o segmento que mais cresce. Geraram US$ 90,7 bilhões em 2021, crescendo 4,4% no ano. Hoje eles representam mais da metade do mercado global de jogos.
Os jogos digitais não são apenas entretenimento voltado para crianças e jovens, eles fazem parte da cultura popular de diversos países. O “envelhecimento” dos jogadores possibilitou outras aplicações, como na educação, na saúde, na formação em empresas e em simulações industriais utilizando VR/AR (Realidade Virtual e Realidade Aumentada).
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No Brasil, esse segmento vem crescendo continuamente desde o início dos anos 2000 e se tornou um dos segmentos mais dinâmicos do setor audiovisual. Metade dos estúdios nacionais que operam no mercado internacional obtiveram mais de 70% das suas receitas internacionalmente. Ou seja, nossos jogos são ferramentas importantes para apresentar o Brasil.
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