As comunidades tradicionais de Alagoas, Pernambuco e Sergipe se reuniram nesta semana em MacEió durante a oficina de governança turística sustentável do projeto de paisagem alimentar, coordenado por Embrapa Alimentos e Territórios, financiado pelo Banco Inter -Americano de Desenvolvimento (IDB), focando no desenvolvimento do desenvolvimento do Turismo baseado na comunidade, o projeto foi realizado a partir de 2022, buscando a valorização ambiental e social dos territórios selecionados.
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“As paisagens alimentares são espaços geográficos que contam a história do território, do ponto de vista da integração entre pessoas e conhecimento tradicional, símbolos e significados, que fazem parte dos ativos culturais, agrícolas, alimentares e ambientais”, explica o coordenador de O projeto de inovação social, Aluísio Goulart. Segundo ele, “paisagens alimentares destacam as funções da paisagem, ambiental e social da agricultura, que podem ser compartilhadas através do turismo sustentável”.
Para o secretário executivo do Secretariado do Turismo do Estado (Setur), Marília Herrmann, houve uma mudança no perfil do turista após a pandemia, mais interessada em conhecer o modo de vida das pessoas visitadas. Ela destacou as ações do governo de Alagoas para apoiar as comunidades, incentivando o turismo gastronômico e sustentável da comunidade. “Estamos fazendo um trabalho conjunto com os departamentos de desenvolvimento e agricultura para inserir produtos rurais e agrícolas em hotéis e restaurantes e promover essa experiência de turismo”, disse ele.
Manuela Lourenço, superintendente de políticas de igualdade racial, a Secretaria de Estado de Mulheres e Direitos Humanos (SEMUDH), argumenta que é importante refletir sobre os desafios na avaliação dos territórios. Uma é a monocultura presente na região, como a cana -de -açúcar, em contraste com a diversidade de produção agrícola apresentada pelas comunidades durante o evento. Ela enfatizou a necessidade de expandir parcerias com o governo, Embrapa e os povos tradicionais, para fortalecer esse processo de valorização do conhecimento tradicional.
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Sobre as ações desenvolvidas por Embrapa, João Flávio Veloso Silva, chefe geral da Embrapa Alimentos e territórios, falou sobre o foco na avaliação da cultura alimentar, em uma nova abordagem da história da empresa. “Você está nos ajudando a construir conceitos e referências que serão fundamentais para o desempenho de Embrapa Do Futuro”, enfatizou. Veloso também enfatizou a importância de manter a rede de conhecimento e sabores, criada pelas comunidades do nordeste em 2024.
Alimentos e riquezas culturais
Representantes do membro do projeto do projeto expuseram suas histórias e produtos. Anatalia Neta, Ladybug Dos Santos e Vanessa Dos Santos representavam as aldeias de Pontal, Preguiça e Terra Fallen, em Indiaba (SE). Vanessa falou orgulhosamente do ofício dos catadores de Mangaba, patrimônio cultural intangível de sargipe e práticas ancestrais dos frutos do mar, bem como as riquezas alimentares da região. Também abordou a variedade de produtos e receitas baseadas em Mangaba e Aratu, alimentos locais típicos.
O território de São Christopher (SE) foi representado por Maria Reis, Simone de Souza, Vânia Fontes e Vera Maria Gomes. Vânia destacou a mandioca, o coco e o açúcar como os principais ingredientes da cultura alimentar. BricElets e biscoitos de queijo produzidos também existem patrimônio imaterial por sergipan, reconhecido pela maneira de fazer gerações transmitidas. As comunidades ainda se dedicam ao artesanato, com a reutilização de materiais, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
As ações desenvolvidas no assentamento de Nova Esperança, em Olho d’Agua Do Casado (Al), foram destacadas por Ana Paula Ferreira. Entre eles, houve vários workshops de treinamento, como a Economia Criativa, oferecida pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que incentivou a produção de artesanato com motivos de rock. Os trabalhos de educação ambiental e a criação de mapas temáticos relacionados à biodiversidade de Caatinga também foram apontados como exemplos de reconhecimento e apreciação das práticas tradicionais.
SALETE BARBOSA, da Cooperativa de Produção e Marketing de Poizantes Mistos (Coopcam), em Palmeira Dos ÍNDIOS (AL), lembrou que as conversas com Embrapa começaram em 2018. Com consultorias de Sebrae e apoio de outras unidades, como a semi -árida, as cooperativas são Melhorando os processos de produção, especialmente os derivados de Jabuticaba, e diversificando seus produtos. O treinamento os levou a “descobrir muitas outras coisas no território”, disse ela. Com isso, os agricultores já estão pensando em inovar itinerários turísticos, beneficiando novos produtos e expandindo o trabalho com sementes de crioulo.
A Associação de Sirinhém Seils (AMAs), representada por Cícero Silva, Eliane Silva e Viviane Wanderley, está localizada na área de proteção ambiental de Guadalupe em SirinhaiM (PE). Os frutos do mar são guardiões do conhecimento e da pesca artesanal tradicional. Lá, os turistas têm a oportunidade de experimentar as experiências de entrar no mangue para coletar crustáceos, especialmente Aratu, além de provar as delícias culinárias preparadas por essas mulheres, como os pilgts típicos de Aratu e Sururu.
Também localizado em Apa Guadalupe, a Associação Comunitária de Quilombola de Engnho Siqueira (ACQES), reconhecida como Patrimônio Cultural Intangível do Rio Formoso (PE), agora pode ter mais acesso a políticas públicas para alimentos. O ACQES, representado por Amara Magaly da Silva, Claudio Pageú e Rodney da Silva, está oferecendo alimentos agroecológicos para refeições escolares através do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Além disso, está conseguindo participar de decretos do projeto destinados ao turismo baseado na comunidade. “Essa parceria foi além do projeto; Isso trouxe outros complementos que fortalecem ainda mais nossa comunidade ”, disse Pageú.
Sabores, conhecimento e governança turística
O programa também teve as conexões de palestras entre sabores, conhecimento e territórios, dados por Isabela Barbosa, professora da Uninassau. O turismo em paisagens alimentares foi o tema da apresentação de Richard Alves, do Turismo do Laboratório da Companhia, que funcionou no projeto. A governança e o território da rede de conhecimentos e sabores foram abordados pelo professor Carlos Costa, pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), instituição parceira do projeto e por Lydayanne Nobre, bolsa de estudos da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento (FAPED).
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Durante o workshop, Aluísio Goulart também expôs os pilares de um modelo de governança sustentável na ingestão de paisagens. O superintendente de infraestrutura logística de Setur de Alagoas, Sandra Villanova, apresentou as ações da governança turística em Alagoas. Os princípios para a construção de um plano de conservação dinâmica de paisagens alimentares foram abordados pelo pesquisador da Embrapa João Roberto Correia. E os desafios para a governança turística foram objeto da palestra do pesquisador Renato Manzini, atualmente na Agroindustry Tropical Embrapa, que desenvolveu uma abordagem metodológica sobre o assunto.
Na visão de Ricardo Elesbão, chefe de pesquisa, desenvolvimento e inovação de Embrapa Alimentos e Territórios, os resultados obtidos são o resultado de uma construção coletiva, especialmente com a agregação de comunidades e empresas e instituições parceiras. Ele enfatizou a importância de continuar essas ações, observando que o desenvolvimento territorial também depende de políticas públicas e ações conjuntas pelos estados, municípios e comunidades envolvidas.
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